Falar de Suicídio ainda é um estigma na nossa sociedade. A falta de comunicação sobre o assunto pode dificultar o acesso de muitas pessoas a informações, formas de prevenção e ao auxílio de que necessitam.
No mundo, a cada ano, acontecem cerca de 800 mil mortes por Suicídio. No entanto, esse número representa um avanço para a Organização Mundial de Saúde (OMS), pois a taxa global regrediu cerca de 26% entre 2000 e 2012.
Na contramão dessa vitória da saúde pública, porém, o Brasil apresenta um aumento de 2,3% na taxa de Suicídio de 2017 a 2018, com um caso de morte a cada 46 minutos. Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 11 mil casos por ano, representando a ausência de desenvolvimentos de estratégias de prevenção e combate a esse problema.
Setembro Amarelo
Apesar da situação alarmante, ainda há esperança quando se trata do assunto, pois, de acordo com a OMS, 9 em cada 10 casos de Suicídios poderiam ser prevenidos.
Sabendo disso, a OMS publicou, em 2014, o primeiro relatório sobre o assunto objetivando conscientizar a população mundial, tornando-o parte das rodas de conversa e incentivando medidas preventivas como uma prioridade da agenda de saúde global.
Desse modo, desde 2015 o mês de setembro ganhou uma conotação diferenciada, sendo ressignificado como um período de campanha e luta contra o Suicídio.
Durante um mês, órgãos de saúde e educação buscam conscientizar a população, alertando sobre a realidade do Suicídio e apresentando medidas preventivas que podem ser tomadas individualmente e coletivamente na batalha contra esse mal.
10 de Setembro – Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio
O dia 10 de setembro marca a necessidade de se discutir o Suicídio a fim de quebrar o tabu acerca do tema. Nesse dia, são realizadas mais de 600 atividades com apoios governamentais e privados em cerca de 70 países como processo educativo de conhecimento do assunto e de contribuição na prevenção do Suicídio.
Principais causas do Suicídio
O Suicídio não é causado por um único fator, mas é influenciado por uma combinação de questões que podem englobar fatores psicológicos, sociais, genéticos, ambientais, entre outros.
Entre causas comuns estão grandes acontecimentos que podem afetar o indivíduo, como o luto e a perda de um ente importante; dificuldades financeiras e no âmbito profissional; e problemas referentes a relacionamentos e de grande carga emocional. É sempre bom lembrar que não é apenas uma situação que pode levar ao ato, mas a junção de elementos que formam um peso sobre o indivíduo.
No entanto, segundo a OMS, mais de 90% dos casos de Suicídio estão associados a distúrbios mentais. No mesmo mês, em 23 de setembro, também acontece o Dia do Combate ao Estresse. Apesar de ser uma reação normal, o grande problema do estresse é quando ele é contínuo e intenso, servindo como a porta de entrada para problemas psicológicos mais graves, por isso o conhecimento sobre essa doença pode contribuir no combate e na dissolução do problema, antes que atinja pontos mais críticos.
Dentre os problemas mentais mais comuns que causam o Suicídio estão o alcoolismo, esquizofrenia, transtorno de personalidade e a principal: a depressão. Diante dessas causas, podemos perceber a importância que um acompanhamento médico psiquiátrico pode ter na luta contra o Suicídio.
A Psiquiatria no Combate ao Suicídio
O indivíduo, ao notar sinais de problemas mentais em si mesmo ou em colegas, deve buscar uma clínica com Psiquiatra, pois esse acompanhamento é imprescindível como medida preventiva contra o Suicídio.
O Psiquiatra deve estabelecer uma relação próxima ao paciente, demonstrando sempre empatia, comprometimento, atenção, dedicação e expertise para alcançar os objetivos do tratamento.
Nos pacientes em risco de Suicídio, consideram-se necessárias intervenções em diversos níveis de sua vida, incluindo psicoterapia, farmacoterapia, terapias biológicas, além de medidas educativas sobre o tema para o paciente e seus familiares.
Através do acompanhamento psiquiátrico, o paciente é observado, analisado e bem cuidado para que os riscos de Suicídio não levem a nenhum ato. Busca-se, através de medidas de promoção e prevenção à saúde, modificar o quadro da doença e contribuir para elevar a qualidade de vida do paciente.
Psiquiatria em Jaú
Percebemos que o Suicídio é um risco muito maior entre aqueles que possuem transtorno mental e que é essencial o acompanhamento médico. É importante ressaltar que o risco de Suicídio pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade, sendo até mesmo a segunda causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. Por isso, o Psiquiatra Infantil é uma especialidade importante em qualquer Clínica e que você pode contar na Rede VIK.
Se você busca uma Clínica com Psiquiatra, a Rede VIK disponibiliza os melhores especialistas em Jaú. Marque uma consulta agora!
E já, sabe? No consultório ou aqui, a equipe da Rede VIK está sempre disposta a tirar todas as suas dúvidas! Quer sabe sobre algum outro assunto ou até mesmo mais sobre esse? Deixa aqui nos comentários!
Estamos te aguardando!
Até breve!
Equipe Médica Rede VIK
Comentários