O DIU de cobre é um método contraceptivo muito usado pelo mundo e que vem ganhando espaço no Brasil. A sua utilização exige o acompanhamento de um Ginecologista. Para saber tudo sobre ele, acompanhe esse blog post!
O uso de métodos anticoncepcionais
O uso dos contraceptivos foi uma vitória para a causa feminista. Eles representavam uma mudança na visão da natalidade, sexualidade, emancipação do corpo feminino e até na constituição da família. Ter acesso a anticoncepcionais foi, por muito tempo, limitado às mulheres de “nível mais alto”, mas atualmente temos diversos tipos, como a pílula, a camisinha e o DIU de cobre acessíveis à população.
O Dispositivo Intrauterino confere escolha e liberdade para a mulher, sendo um dos métodos não hormonais mais utilizados no mundo, chegando a 15% nos países europeus e 10% na América Latina. No entanto, apesar do seu bom resultado, ele ainda não possui tanta aderência no Brasil, sendo usado por apenas 3% das brasileiras.
No entanto, o Ministério da Saúde já procura ampliar esse número para 10% em 2020 e, para isso, deve contar com mais políticas públicas que incentivem esse método. O DIU de cobre tem tudo para ganhar mais espaço por aqui.
Entenda mais sobre esse método!
O que é o DIU de cobre?
O DIU é um pequeno dispositivo em formato de T que é introduzido através da vagina no útero. Ele pode ter seus cilindros e fios revestidos de cobre, ou cobre e prata, atuando a partir da liberação de pequenas quantidades do metal, o que causa alterações no endométrio, muco e mobilidade das trompas.
A quantidade de íons de cobre liberados no útero forma uma barreira que dificulta a passagem do espermatozoide e cria uma reação inflamatória que torna a região hostil a ele. Mas, caso ele ainda a ultrapasse, o DIU de cobre não permite a implantação do ovo fecundado, não sendo, portanto, abortivo como dizem por aí.
Esse método contraceptivo é bastante duradouro, com cerca de 5 a 10 anos. No entanto, ele é facilmente removível, caso seja o desejo da paciente, e a possibilidade de engravidar torna-se igual a qualquer outra que não use anticoncepcional.
Vantagens e Desvantagens
Como todo o método contraceptivo, o DIU de cobre tem seu lado positivo e negativo. Como já dissemos, a decisão de qual método é melhor para você deve ser tomada junto a seu Ginecologista, levando em consideração diversos fatores.
Vantagens
- É um método de longo prazo que funciona em 99% dos casos e não tem risco de ser mal usado
- É econômico
- Não possui hormônios, sendo usado por mulheres cujos hormônios estrógenos são contraindicados
- Não interfere nas relações sexuais
- É facilmente reversível
- Não é afetado por medicações
- Pode ser usado durante a amamentação
Desvantagens
- Aumento do fluxo e das cólicas menstruais
- Pode causar cefaleia e sensibilidade em algumas mulheres
- Não protege contra DST’s
- Requer um profissional de saúde treinado para colocação e remoção
Quem pode usá-lo?
O DIU de cobre não tem restrição de idade, desde que o sistema reprodutor esteja amadurecido, podendo ser utilizado da adolescência à menopausa e até mesmo por mulheres que passaram por gestação e estão amamentando.
O método é contraindicado, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em caso de malformação, miomas ou doenças no útero, gravidez, presença de DSTs, imunidade comprometida, câncer de ovário e do endométrio, e alergia ao cobre.
Diferença entre o DIU de cobre e o de Mirena?
Ambos os tipos de DIU atuam da mesma forma no útero, a diferença está em sua composição. O DIU de Mirena é formado por hormônios progesterona que são liberados na região, mas também podem cair na corrente sanguínea.
Além da constituição, o diferencial dos dois DIU está nos efeitos colaterais que apresentam. Enquanto o DIU de cobre aumenta o fluxo menstrual, o de DIU de Mirena diminui e alivia as cólicas, podendo até mesmo ser positivo no combate de câncer do endométrio.
Colocação do DIU de cobre
O DIU de cobre é um método eficaz, mas não necessariamente adequado a todas as mulheres. Daí a importância do primeiro passo ser a ida ao Gineco em Jaú na Rede VIK, conversar sobre seu histórico e realizar exames de rotina. Se tudo estiver certo, o próximo passo é a inserção.
O DIU de cobre deve ser inserido pelo Ginecologista, preferivelmente durante a menstruação, pois, além de descartar a ideia de gravidez, a inserção é facilitada pela dilatação do canal cervical. É deixada uma fina cordinha localizada na vagina para servir de suporte em caso de extração. No geral, o processo pode ser um pouco doloroso, mas suportável.
Após ser inserido, ele pode causar incômodo e tontura, mas a adaptação é simples, requerendo, talvez, um repouso para te deixar 100% na ativa.
Se ficou interessada nesse método, o melhor é procurar seu Ginecologista em Jaú, na Rede VIK, para ter o apoio e segurança necessárias nesse passo importante e lembre-se, sempre consulte um especialista!
Um grande abraço e até a próxima.
Até breve!
Equipe Médica Rede VIK
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