Não é difícil encontrar pais aflitos com a baixa estatura de seus filhos, mas, na maioria dos casos, eles são perfeitamente saudáveis. Muitas vezes, as crianças são baixas por questões genéticas ou porque possuem um ritmo de desenvolvimento um pouco diferente dos demais da sua idade.
Entretanto, há sim casos em que algumas doenças crônicas ou uma deficiência hormonal podem afetar o desenvolvimento infantil. Nesses momentos, é preciso realizar avaliações médicas e exames laboratoriais mais detalhados.
Quer saber quando você realmente precisa se preocupar com a baixa estatura do seu filho? Continue lendo este artigo!
Quando a baixa estatura é realmente um problema?
Embora, geneticamente falando, filhos de pais baixos também sejam crianças menores, nem sempre é assim. Há situações em que é preciso ficar atento a alguns sinais como:
- queda na curva de estatura de crianças do mesmo sexo e idade;
- idade óssea 10% abaixo da esperada para a faixa etária;
- comprimentos dos membros superiores e inferiores com proporções anormais.
Quais as causas da baixa estatura em crianças?
Alguns fatores podem causar o baixo crescimento das crianças. Veja os principais:
Deficiência de hormônio do crescimento (GH)
O hormônio do crescimento é produzido pela hipófise e, quando ele não consegue ser produzido em quantidade suficiente, resulta em um crescimento lento e uma baixa estatura. Além do mais, a hipófise também é responsável pela produção de outros hormônios. Por isso, muitas vezes, crianças com esse distúrbio também apresentam obesidade ou diabetes infantil.
Hipotireoidismo
Outra disfunção que pode causar lentidão no crescimento durante a infância ou adolescência é o hipotireoidismo, uma redução da produção dos hormônios da tireoide.
Desnutrição
Há casos também de baixa estatura infantil associada à desnutrição, sendo essa uma das principais causa de lentidão do desenvolvimento de crianças e adolescentes em todo o mundo.
A falta de nutrientes essenciais torna o organismo mais fraco e prejudica a formação de tecidos ósseos e musculares, comprometendo o crescimento.
Retardo do Crescimento Intrauterino
Alguns dados apontam que cerca de 15% dos que apresentaram retardo no crescimento durante a vida intrauterina serão adultos mais baixos.
Síndrome de Cushing
Mais um caso em que uma disfunção hormonal pode atrapalhar o desenvolvimento infantil. Nessa síndrome, é o cortisol (hormônio do estresse) que, em excesso, pode causar aumento de peso e estabilização da altura.
Nanismo
Uma deficiência física que começa a se manifestar a partir dos 2 anos de idade e impede o crescimento de crianças e adolescentes. Sua origem pode ser genética ou uma disfunção do hormônio de crescimento.
Acondroplasia
Trata-se de uma síndrome genética na qual há um retardo desproporcional do crescimento, ficando normalmente a cabeça mais larga e os membros mais curtos em relação ao tronco.
Outras condições
- Anemia;
- Infecções;
- Alergias, principalmente as alimentares;
- Doenças respiratórias, como asma, apneia e adenoide, que podem diminuir a oxigenação do corpo, dificultando o crescimento;
- Doenças crônicas, como cardiovasculares, problemas renais e diabetes, que consomem uma porcentagem da energia que seria utilizada no crescimento.
Meu filho não cresce o suficiente: o que fazer?
O primeiro passo para determinar se o seu filho tem ou não algum distúrbio do crescimento é realizar as consultas periódicas ao Pediatra. Ele é o especialista ideal para avaliar os problemas de saúde pelo qual seu filho possa estar passando.
Vale lembrar que até os 12 meses de idade, as consultas precisam ser realizadas mensalmente. Após esse período, é essencial que você marque consultas regulares para acompanhar o desenvolvimento da criança.
Caso seja necessário, o Pediatra encaminhará o paciente para uma consulta com um Endocrinologista, que poderá constatar a existência de algum distúrbio hormonal e iniciar um tratamento.
Se você ainda não possui um Pediatra de confiança para acompanhar seu filho, sugerimos escolher uma clínica que atue em sistema multidisciplinar como a Rede VIK, assim os tratamentos serão muito mais eficazes.
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Muito obrigada por estar conosco!
Até breve!
Equipe Médica Rede VIK
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