Todo começo de ano é a mesma coisa: época de mudar a alimentação, fazer uma dieta ou iniciar uma reeducação alimentar. Mas o que começa com muita determinação acaba sendo se tornando difícil de cumprir com a proximidade de feriadões e datas comemorativas como o carnaval, as férias ou o natal, por exemplo.
Entretanto, é possível controlar a compulsão alimentar e evitar ataques noturnos a geladeira ou períodos de ressaca moral no pós-festa! Mas antes, é preciso entender que nem toda sabotagem de uma dieta pode ser considerada um compulsão. Por isso, é importante conhecer a diferença!
O que é uma compulsão alimentar?
Nem sempre comer demais pode ser encarado como uma compulsão alimentar. A doença se configura quando essa necessidade por comida é exagerada, ou seja, a pessoa come mesmo sem fome ou quando já está satisfeita.
Outros sintomas que indicam a doença são:
- alimentar-se muito rápido ou escondido;
- acordar à noite para comer;
- sentir culpa ou tristeza após comer demais.
Quais as causas da compulsão alimentar?
Alguns fatores podem causar a doença. Veja os principais:
Dietas muito restritivas
Seguir dietas muito rígidas, com grandes restrições alimentares, pode gerar uma compulsão alimentar. Privar o organismo de certos tipos de alimentos, além de afetar o metabolismo, pode causar depressão, levando à compulsão.
Compensação emocional e estresse
Para algumas pessoas, as mudanças emocionais funcionam como gatilhos para a compulsão alimentar. Normalmente, situações tristes são as que mais acionam esse gatilho como fins de relacionamentos, perdas de parentes ou amigos próximos ou demissões, por exemplo. Mas há casos em que alegrias extremas ou períodos de muita ansiedade também acionem essa vontade de comer demasiadamente.
Baixa autoestima
Geralmente, pessoas que têm problemas com a sua aparência descontam suas frustrações na comida, adotando um descontrole alimentar. Com isso, muitas vezes, ocorre um ciclo vicioso no qual a pessoa, mesmo aceitando que precisa comer menos, acaba não conseguindo e recorre a dietas extremamente restritivas que acionam novamente o gatilho da compensação alimentar.
Como acabar com a compulsão alimentar?
Após ter identificado a compulsão alimentar, algumas medidas podem ser adotadas para controlar a doença. Veja 5 dicas que vão te ajudar a driblar os momentos de “fome demasiada”.
1. Entenda por que você come descontroladamente
É essencial que você entenda os gatilhos da sua compulsão. Por isso, dá próxima vez que você perceber que está indo comer sem estar realmente com fome, observe bem o motivo que te fez assaltar a geladeira. Para e pense em como está se sentindo nesse momento.
2. Coma de 3 em 3 horas
Quando você passa longos períodos sem comer, acaba exagerando na quantidade de comida ao se alimentar. Evite os exageros. Faça pequenas refeições de 3 em 3 horas. Assim, você corta aquelas fugidas à geladeira fora de horário.
3. Saiba escolher os melhores alimentos
Evite frituras e alimentos industrializados que costumam ser pobre em fibras e, por isso, não dão sensação de saciedade. Desse modo, o ideal é optar por frutas, verduras e hortaliças.
4. Beba bastante água
Além de manter seu corpo hidratado, a água ajuda a controlar a fome e o desejo de comer. Uma dica é colocar uma rodela de limão na água para saborizá-la.
5. Pratique atividades físicas
Estudos mostram que a prática de atividades físicas ajuda a combater o estresse e aumenta a sensação de bem-estar, contribuindo para a diminuição da depressão. Logo, realizar exercícios pode ajudar a controlar a compulsão alimentar.
Qual médico trata a compulsão alimentar?
Vale destacar que a compulsão alimentar é uma doença e necessita de tratamento médico. O Clínico Geral, o Endocrinologista ou o Psiquiatra podem diagnosticar a doença. Mas o ideal é que o tratamento seja realizado por uma equipe multidisciplinar, como ocorre na Rede VIK.
Se você sofre de compulsão alimentar, marque uma consulta e volte a sentir prazer em comer!
Abraços e até a próxima.
Equipe Médica Rede VIK
Comentários