Algumas pessoas estão constantemente doentes, parece que estão sempre resfriadas. Muitas mal se recuperam de uma gripe e logo estão de cama novamente. Se o seu organismo sofre com infecções sucessivas em um curto espaço de tempo, certamente você está com baixa imunidade.
Quando as defesas do seu organismo não estão funcionando perfeitamente, deixa o caminho aberto para fungos, vírus e bactérias se instalarem. Entretanto, essa baixa imunidade pode ser uma condição passageira ou uma condição definida por uma imunodeficiência como a AIDS, por exemplo.
Mas como saber se a sua imunidade está realmente baixa e como um infectologista pode ajudar? Acompanhe este post e descubra!
7 sinais de que a sua imunidade está baixa
Alguns fatores como a má alimentação, a ingestão excessiva de álcool ou o uso de certos medicamentos podem diminuir a imunidade, favorecendo o surgimento de doenças frequentes. Fique ligada nos sinais abaixo e veja se está na hora de marcar uma consulta médica.
1. Duas ou mais pneumonias no último ano
É comum que pessoas com baixa imunidade contraiam doenças respiratórias com mais frequência como uma infecção pulmonar. Os sintomas mais comuns da pneumonia são calafrios, febre alta, tosse com expectoração e dores no corpo.
2. Oito ou mais otites no último ano
As otites são inflamações no ouvido que podem ser causadas por vírus ou bactérias devido ao acúmulo de secreções nessas regiões. Esse tipo de inflamação tende a ser bastante dolorosa e pode vir acompanhada de diminuição da audição, coceira e febre.
As otites são mais frequentes em crianças, mas os adultos, principalmente os com baixa imunidade, podem tê-la várias vezes ao ano. Além do mais, fazem parte do grupo de doenças comuns do verão.
3. Abscessos de repetição ou ectima
Uma picada de inseto, um corte ou até mesmo um entupimento de um folículo piloso pode ocasionar a formação de abscessos avermelhados e cheios de pus, também conhecidos como furúnculos. As ectimas possuem um processo de formação bem semelhante aos furúnculos, devido a uma “porta de entrada” as bactérias adentram o organismo causando bolhas repletas de pus.
4. Diarreia crônica ou infecções intestinais de repetição
Embora problemas intestinais muitas vezes estejam ligados a péssimos hábitos alimentares, quando ocorrem em certa constância podem acender um sinal de alerta de uma imunodeficiência.
5. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
Lesões na boca e gengiva ou infecções causadas por fungos nessas regiões também podem indicar um problema de imunidade. É importante ficar atenta à frequência com que surgem!
6. Casos de infecção sistêmica grave
Algumas infecções estão associadas à baixa imunidade do organismo e, por isso, podem ser perigosas como é o caso da meningite, na qual há uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro. Os sintomas incluem dor de cabeça, febre e rigidez do pescoço.
Mas há outras infecções sistêmicas que podem acometer um paciente com imunodeficiência como a septicemia, que é uma infecção generalizada no organismo, ou a artrose, que atinge principalmente as articulações.
7. Casos de doença autoimune
As doenças autoimunes são conhecidas justamente por atacar o sistema imunológico do corpo. Por esse motivo, já indicam a existência de uma baixa imunidade do organismo. Dentre as doenças autoimunes, podemos citar: o lúpus, a esclerose múltipla, o diabetes tipo 1 e o vitiligo.
É importante também que pessoas com histórico familiar de imunodeficiência fiquem mais atentas à frequência com que adoecem e como o seu organismo se recupera. Além do mais, algumas doenças são assintomáticas, ou seja, o paciente não apresenta seus sintomas, por isso, consulte regularmente o seu médico.
Como um Infectologista pode ajudar
Na grande maioria das vezes, é um Clínico Geral, Pediatra ou Ginecologista quem encaminha o paciente a um Médico Infectologista. Geralmente, são casos em que há uma infecção resistente ao tratamento ou que não foi possível de ser diagnosticada.
O Infectologista solicitará exames de sangue para verificar como está a imunidade do paciente E, se necessário, indicará alterações nos hábitos alimentares e a prática de atividades físicas, além de iniciar um tratamento com medicamentos.
Mas há situações em que o Infectologista deve ser procurado imediatamente como por pacientes de doenças autoimunes, portadores do vírus da AIDS (HIV) ou de outras doenças sexualmente transmissíveis, pois esse especialista é o mais indicado para controlar a evolução da doença e o seu tratamento.
Pessoas que vão viajar para lugares com muitos casos de doenças contagiosas, como a febre amarela, por exemplo, também devem procurar por esse profissional para ser orientado sobre as vacinas necessárias. E, lembre-se, vacina não é só coisa de criança, mantenha sua carteira de vacinação em dia! Em casos de dúvidas, Consulte o seu Médico.
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Até a próxima!
Equipe Médica Rede VIK
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