Atualmente, existem inúmeras opções de contraceptivos disponíveis no mercado, desde a tradicional pílula ao moderno implante hormonal. Com tanta variedade, fica até difícil decidir qual o mais indicado. A verdade é que, além da questão financeira e de adaptação, há métodos que são mais viáveis por uma série de fatores, inclusive, clínicos.
Para te auxiliar na hora de escolher um contraceptivo, criamos este post com os 5 métodos mais utilizados no Brasil e quais seus prós e contras. Mas, antes, vale lembrar que o único anticoncepcional capaz de evitar também o contágio por doenças sexualmente transmissíveis é a camisinha e, por isso, é importantíssimo não substituí-la por outro método, e sim complementar a sua proteção.
Os 5 Métodos Contraceptivos
Veja agora os contraceptivos mais utilizados no país com suas vantagens e desvantagens!
1) Pílula Anticoncepcional
Sem sombra de dúvidas, a pílula é a forma mais utilizada no mundo contra uma gravidez indesejada. Em sua composição, são utilizados hormônios semelhantes aos produzidos pelo organismo feminino como o estrogênio e o progestogênio, dessa forma, a pílula atua inibindo a ovulação e amenizando os sintomas do período menstrual.
Prós:
- muitas marcas são distribuídas em postos de saúde;
- reduz o fluxo e a cólica menstrual;
- diminui os sintomas da TPM;
- regula o ciclo menstrual;
- melhora a acne;
- diminui as chances de desenvolver câncer de endométrio e de ovário, doença inflamatória pélvica, cistos ovarianos e anemia;
- as pílulas à base de progestogênio são indicadas para mulheres em fase de amamentação e fumantes.
Contras:
- deve ser tomada todos os dias no mesmo horário (algumas com 4 a 7 dias de intervalo);
- pode ocasionar alguns efeitos colaterais como náuseas, dores nas mamas, sangramento fora do período menstrual, entre outros;
- deve ser evitada por mulheres com problemas cardíacos ou que ingerem certas medicações;
- em casos raros, pode ocasionar trombose.
2) Anticoncepcional Injetável
A injeção anticoncepcional é um método que libera hormônios como a progesterona ou o estrogênio de forma lenta, impedindo a ovulação. Suas doses possuem efeito de longa duração, podendo ter aplicações mensais ou trimestrais, na região glútea.
Em termos gerais, possui os mesmos prós e contras da tradicional pílula, mas com algumas particularidades:
Prós:
- uma de suas vantagens é a aplicação poder ser feita trimestralmente, o que evita esquecimentos;
- em muitos casos, a menstruação pode ser interrompida, o que não significa problema médico;
- previne contra o câncer de endométrio;
- é indicado para mulheres com doença mental, tuberculose ou epilepsia, mulheres que não podem tomar a pílula convencional ou que têm muitas infecções vaginais e não podem utilizar o DIU.
Contras:
- atraso na fertilidade;
- aumento do apetite e, consequentemente, de peso;
- dores de cabeça, acne e queda de cabelo.
3) Dispositivo intrauterino (DIU)
Também conhecido como DIU, o dispositivo intrauterino é introduzido no útero feminino pelo Ginecologista para impedir a passagem e penetração dos espermatozoides. A técnica é feita através da ação do cobre, material com o qual o contraceptivo é feito, ou pela liberação de hormônios, sendo também conhecido como SIU (Sistema Intrauterino).
Prós:
- não interfere no ato sexual;
- ideal para quem esquece de tomar o comprimido todos os dias e à mesma hora;
- existem poucas situações em que o DIU e o SIU são contraindicados;
- seu efeito pode durar de 5 a 10 anos;
- é confortável, não sendo possível sentir o DIU durante o ato sexual;
- pode ser removido a qualquer hora, possibilitando a gravidez logo na sequência;
- o procedimento de inserção é simples, rápido e costuma ser realizado na própria clínica ginecológica, sem a necessidade de anestesia;
- quando combinado a hormônios, diminui o fluxo menstrual e pode ser usado para o tratamento de menstruações intensas.
Contras:
- deve ser colocado por um Médico Ginecologista;
- pode ocasionar anemia;
- pode causar dor pélvica durante alguns dias depois da colocação;
- pode escapar ou, raramente, perfurar o útero;
- o DIU de cobre pode apresentar efeitos colaterais como cólicas menstruais, fluxos mais intensos ou longos, e sangramento uterino entre os períodos menstruais.
4) Implante hormonal
Nesse método, o Ginecologista introduz um pequeno tubo de plástico sob a pele, com auxílio de anestesia local, na parte interna do braço. Esse dispositivo libera hormônios na corrente sanguínea de forma lenta e contínua, impedindo a ovulação e dificultando a penetração dos espermatozoides no útero. O implante pode permanecer por até 3 anos.
Prós:
- a fertilidade da mulher retorna em até 1 mês após a sua retirada;
- pode ser utilizado para diminuir a dor pélvica;
- não interfere na amamentação;
- é um método excelente para mulheres que se esquecem de tomar a pílula, têm doenças mentais ou problemas gastrointestinais.
Contra:
- é um método mais caro, pois requer uma pequena cirurgia;
- só pode ser colocado e retirado por um Ginecologista;
- não pode ser utilizado por mulheres em algumas condições médicas ou que usam certos tipos de medicamentos;
- pode ocasionar infecções na área do implante;
- pode causar perdas de sangue irregulares, surgimento de manchas na pele, náuseas, dor de cabeça, variações de humor, queda de cabelo e ganho de peso.
5) Laqueadura
Também conhecida como ligadura de trompas, a laqueadura é um método contraceptivo definitivo, no qual as trompas femininas são amarradas ou cortadas, evitando que óvulos e espermatozoides se encontrem.
A cirurgia, que pode ser vaginal ou abdominal, é feita com anestesia geral e a recuperação demora cerca de 2 semanas.
Prós:
- é um método eficiente e definitivo;
- não possui efeitos colaterais, nem contraindicações.
Contra:
- necessidade de procedimento cirúrgico, por isso tem um custo mais alto;
- justamente pelo caráter definitivo, é preciso estar confiante da decisão;
- embora seja possível desfazer a laqueadura com outra cirurgia, esta nem sempre é bem-sucedida.
Outras formas de evitar uma gravidez
Existem muitos outros métodos contraceptivos, porém em menor adesão pelas mulheres como os adesivos anticoncepcionais, o anel vaginal ou a camisinha feminina. O importante é sempre consultar o seu Médico Ginecologista em Jaú para saber qual o mais indicado para você.
Lembrando ainda que, o corrimento vaginal, muitas vezes tido como um efeito colateral de métodos contraceptivos, é frequentemente causado pela proliferação de micro-organismos sexualmente transmissíveis. A única forma de evitar as DSTs é utilizando a camisinha junto ao seu método contraceptivo predileto. E não se esqueça de marcar consultas regulares ao Ginecologista, inclusive para realizar os exames de rotina como o Papanicolau.
Agora, conta para gente: que método contraceptivo você utiliza? Pensa em trocar por outro? Já consultou algum Ginecologista em Jaú?
Até breve!
Equipe Médica Rede VIK
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